sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Burguesinha, burguesinha...


Ah Coração! Um ano né?!
Um ano daquele primeiro contato desastroso, um ano do primeiro email, da aula que me fez odiar menos o português...
Um ano contando com uma pessoa que foi chegando aos poucos, com a sua força de vento que move moinho delicadamente, pouco a pouco.
Quando você chegou era uma completa desconhecida, passou a ser a garota antipática de Juiz de Fora, tornou-se a garota de Juiz de Fora, depois a professora legal e quando foi que você virou essa amiga pra quem eu sempre peço socorro?
Não sei em que momento exato eu vi que você era a Carol, não mais a Anna. Não sei como foi que eu transformei tudo e nem se fiz isso direito, mas eu sei que olhando para a mocinha que entrou naquela sala com o olhar mais seguro que já vi e com o jeito de quem quer algo mais, eu vejo alguém tão familiar.
Eu vejo emails trocados, silêncios compartilhados, superlativos empregados, abraços dados, lágrimas e lágrimas contidas e guardadas dentro de um aperto bem firme de mãos.
Eu não sei o que teria sido do meu ano sem você.
A minha fada-bruxa preferida, a que mais me fazia sorrir quando dizia: 'geeente, não acredito!', a que me matava de raiva por nunca ter tempo para mim, a que me encantava falando de mundos que eu nunca tinha visto, a que procurava me fazer melhor, sempre.
É ultra infantil isso de 'melhor-amiga', mas eu não sei porque não tenho medo de dizer coisas infantis e bestas com você! Não sei porque rasgo o meu coração e ligo chorando para ouvir você apenas dizer que vai ficar tudo bem.
Mas eu sei porque eu peço todas as noites por você, sei porque quero tanto a sua felicidade, quero o seu bem, sei porque fico feliz quando algo bom lhe acontece.
Quando eu me perdi e pensei que não dava mais para entender ninguém, quando achei que fosse incapaz de acreditar em algo sólido de novo, quando achei que não tinha amigos porque tinha feito a coisa errada, você me fez ir em frente.
Você me disse que a dor passaria, o ódio passaria, a cicatriz se fecharia.
Como eu ainda subestimo o que seu poder de previsão?
Eu me sinto tola perto de você às vezes, porque você é tão mais madura, tão mais cabeça que eu... Mas eu sei que quando eu entro no msn e você está on o papo vai ser no mínimo engraçado.
Um ano né?!
Ainda bem que você entrou na minha vida então, ainda bem que me permitiu tanta coisa linda e caótica também, ainda bem que se permitiu uma amizade nova, ainda bem que tudo.
Obrigada Pessoíssima, mesmo.
Com toda a pieguice do mundo, desse coração ultra meloso que você conhece bem.
Espero muitos anos de uma amizade entre a menina que tinha a cabeça nas nuvens e a fada que caiu na vida dela pra trazê-la pra um mundo mais real.
Beijos!

Um comentário:

Lembre-se que você me faz feliz. Críticas serão sempre aceitas, desde que você use de um mínimo de educação. Eu jamais ofendo ninguém, tente prezar a reciprocidade.
Beijos!

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