segunda-feira, 30 de maio de 2011

Agora






Ana Terra era daquelas que não fosse muito cuidado teria vindo prematura.
Era uma urgência batendo no tic tac peitoral da menina que afoitismo nenhum descrevia.
Os pais tentaram técnicas apuradas que iam da ginástica aos quebra-cabeças, mas era uma sede. Pressa não, porque pressa era coisa de executivo andando de um lado pro outro, passo ligeiro, pasta na mão.
Era vontade de segurar o fiozinho de algum balão que ela perseguia e não queria deixar subir, nunca nunca.
O terapeuta desenganara e o namorado até se importaria mais, não fosse um charme aquelas mãos dela sempre tão vidas, pulsantes e alegres, alertas.
- Parece sempre que um segundo e pronto, já foi.
E ele olhava aquela menina tão moça e questionava com os olhos para ouvir sempre:
- Não sei, não sei... Já foi.

Um comentário:

  1. Meu nome seria esse. A ansiedade é tão parecida. É pra mim o texto? rsrss

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Lembre-se que você me faz feliz. Críticas serão sempre aceitas, desde que você use de um mínimo de educação. Eu jamais ofendo ninguém, tente prezar a reciprocidade.
Beijos!

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