"Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo
Vai queimar"
Quando ele a viu pela primeira vez sentiu que ela tinha aquele ar de quem sabe tanto das coisas e que era preciso dar uma lição, afinal, ninguém sabe tanto das coisas assim.
Não foi amor, foi vontade de provar que ela era mimada e rabugenta. Teimosa e metida a dona razão.
Quando ela sentiu pela primeira vez o toque dele não foi amor, foi desejo de sentir aquele calorzinho medroso que saía dos poros dele. Quem seria ele se ela o deixasse solto, pipa em vendaval de inverno?
Não foi amor, porque não tocaram sinos, o mundo não parou e o ar até voltou aos pulmões depois de alguns minutos.
Mas ela moraria dentro do abraço dele por dias, se coubesse esse tipo de coisa no mundo real. Sendo ou não amor, tendo o nome que quisessem dar.
E ele ficaria abestalhado diante da confirmação de que ela não sabia todas as coisas, mas sabia um bocado suficiente para que ele quisesse sorrir o sorriso dela, viajar no olhar dela.
Não foi amor, não era e vai saber nem seria.
Eles tinham autonomia suficiente para inventar o nome que fosse só deles, esse estava batido por demais já.
(Ao som de: Pra você guardei o amor - Nando Reis lindo e ruivo)
muito lindo! quem disse q é preciso nomear?
ResponderExcluirTambém acredito que existem coisas maravilhosas que não começam com 'Era uma vez...'
ResponderExcluirE para mim o nome disso tudo é, realmente, o de menos...
A gente fica buscando definições. O ser humano é assim, precisa de definições para que "aquilo" tenha sentido.
ResponderExcluirParabéns pelo post e pelo blog!
Caso se interesse, visite o meu: http://lidiana-ideiasinsanas.blogspot.com/
Abraços!
E é o que a gente quiser que seja, não precisa de nome. Amei *-*
ResponderExcluirE não foi amor. E se for? Não creio que será.. vai mais além. Não haverá generalização ali, e sim uma desambiguação do amor. E que sintam!
ResponderExcluirLindo tay!
Beijo
É uma coisa muito forte que ninguém até agora descobriu.
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