domingo, 11 de dezembro de 2011
De Profundis
Ana Terra com a sensação de que nunca estaria totalmente pronta completara 18 analisando um desastre. E a mãe dizia qualquer coisa sobre corpos que morriam no mar.
Coração na mão ela sabia. Amores que têm suas memórias afogadas jamais descansavam em paz. Havia sempre algo, uma esperança talvez, de que uma hora ou outra submergisse novamente tudo aquilo e sufocasse mesmo estando salvo, em terra não tão firme. Não havia como velar corpos ausentes. E o choro sempre ficava para depois...
(O título é uma referência ao livro de Oscar Wilde)
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Eu nao me aguento com seus textos
ResponderExcluirMenina, você escreve bem!
ResponderExcluirJá pode publicar! rs
beijo, escritora preferida.
lindo demais , sem mais
ResponderExcluirOs anos passam, e a danada da esperança não morre...
ResponderExcluirjá estava estranhando a falta de poste...
ResponderExcluirbom ter vc e a ana terra de volta!