domingo, 29 de novembro de 2009

Para Lara, como desculpa

Às vezes a coisa mais complicada do mundo é demonstrar afeto.
Não por não saber demonstrar, mas pela pessoa não saber entender a sua demonstração.
É um post de desculpas, um post que deveria ter sido feito ontem, de aniversário, afinal de contas, eu sempre faço posts de aniversários para minhas amigas.
Ela não ganhou.
Não por não ser amiga! De forma alguma, ela merece tanto quanto as outras, mas eu não estava em um bom dia, a culpa não é dela, é minha, que não sou uma máquina de escrever coisas boas para pessoas que merecem tanto.
Ela é maravilhosa. Muito irritante, é verdade sim, mas eu a amo desde o dia em que a vi, a força que vinha dos olhos dela me deu tanta força também.
Eu disse que ela foi uma luz e ela não acreditou.
Bem, eu não tenho o costume de mentir, nem para me proteger.
Você merecia um post lindo, cheio de coisas lindas, só que eu não consegui fazer.
Mesmo assim, desejei tudo de melhor, pedi muito a Deus por você, mandei um recado no orkut, desejei mesmo, ainda que em pensamento.
Sinto muito por ter magoado você.
De verdade.
Espero que minhas palavras tenham sido boas, não é o que você merece, mas o que eu estou conseguindo fazer.
Feliz aniversário, atrasado!
Deus abençoe todos os seus dias e faça essa luz que vejo em você crescer, multiplicar e iluminar a vida de muita gente ainda!
Te amo demais, menina ciumenta! Mesmo!

A Eternidade Momentânea da Vida

'Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo,
Não dá pra segurar...'

Havíamos nos conhecido no ano anterior, André sempre fora tão diferente de todos os outros que eu soube que minha vida, se escolhesse estar ao lado dele, não seria nada normal.
Ele dizia que nosso amor tinha sido ao primeiro olhar, mas eu sei o quanto me custou sair da minha cidade, largar minha família em São Paulo e vir para o interior de Minas.
Em quase dois anos de namoro planejamos tudo e nosso casamento foi perfeito.
O sol começava a se pôr, estávamos em uma fazenda de algum amigo de infância dele, estavam lá todos os meus amigos de São Paulo, minha família e os amigos e familiares dele. Eu estava tão encantada com tudo!
Me lembro do sorriso dele ao dizer sim, do modo como ele me beijou tão delicadamente na frente de todos, de como me conduziu enquanto dançávamos. Hoje eu vivo eternizando todos esses momentos.
Nossa lua de mel foi em Angra dos Reis e aquela foi a melhor semana da minha vida, ele me acordava com flores, passávamos o dia no mar, as noites eram no mínimo inusitadas para mim, uma mulher de vinte com experiência de menina de doze.
Voltamos para casa e a vida acabou voltando ao normal, aos poucos.
Ainda assim, viver ao lado dele era tudo que eu sempre pude desejar, ele me amava, ser amada não tinha preço, eu não conseguia mesmo entender tudo que eu sentia, tudo que ele me fazia sentir.
André trabalhava na cidade vizinha, ele era fazia softwares para computadores em um shopping.
Antes de nos casarmos ele sempre viajava de moto, mas eu temia muito o transporte e por isso nós compramos um carro.
Naquele dia ele saiu no horário normal, me deu um beijo de bom dia, perguntou pelo exame de sangue que eu faria, estávamos na confiança de uma gravidez, ele beijou minha barriga, disse que me amava e que se não fosse dessa vez, ainda teríamos a vida inteira para que acontecesse.
Ele disse.
Eu arrumei tudo que tinha que ser feito e saí pro ginecologista, pro meu exame.
Pouco tempo depois a tia dele me ligou, disse que iria me buscar, achei estranho mas aceitei a carona, estava um dia muito quente.
No caminho ela me contou que o André tinha sofrido um acidente, ele havia chegado ao trabalho e teve que fazer alguma coisa em outra cidade, estava indo de carro quando uma caminhonete na contra-mão o fez sair da pista, capotar.
Na hora eu não consegui chorar, não consegui pensar nada, não fiz nada.
Eu só dizia que ele ia sobreviver, ele ia sobreviver porque nós tínhamos que ter a vida inteira para ter um filho.
No hospital o clima era péssimo, ninguém acreditava, quando cheguei fui logo encaminhada a ele, somente quando o vi que desmoronei.
Meu marido, ali, praticamente morto, todo entubado, quebrado, sujo de sangue.
O pai dos meus futuros filhos.
André morreu.
Naquele mesmo dia. O meu amor, o homem com quem eu escolhi passar toda a minha vida. O meu.
Ninguém sabia da minha suspeita de gravidez, mesmo assim, todos me trataram com todo cuidado possível.
Quando aconteceu essa tragédia tínhamos quatro meses e meio de namoro.
Eu demorei algum tempo para me adaptar à falta dele, a suspeita se confirmou e eu estava mesmo grávida.
Durante toda a gestação eu pensava no bebê que cresceria sem o pai.
Quando Elisa nasceu e eu vi o olharzinho dela, o furinho no queixo que ela tinha que era do pai, sentindo o toque da mãozinha dela eu entendi: 'Será difícil, mas tenho certeza que irei vencer'.
Hoje minha filha tem quatro anos, é a luz da minha vida. Eu passei por uma depressão quando o André morreu, mas ela foi o presente que Deus me deu para confimar a linda história de amor que nós vivemos.
Minha filha não cresce sem pai, eu ainda não encontrei um homem para estar ao meu lado, na verdade não sei se vou conseguir voltar a amar de novo alguém como amava o André, mas sei que o futuro não me pertence.
Moro com meus pais e minha filha, que é muito mimada por eles.
Todas as noites me lembro que tenho que viver cada dia como se fosse o último, porque uma hora será mesmo. Faço planos, mas não vivo por eles. A vida inteira pode durar tão pouco.
E eu quero ser feliz, apesar de todo a dor que senti, a vida inteira.

(Música: Vida Passageira - Ira!)

sábado, 28 de novembro de 2009

Terceira do Plural no fim de Semana


'E todo mundo diz que ele completa ela

E vice-versa que nem feijão com arroz...'

Fim de semana de novo.
Ela tinha um milhão de planos, ele nem sabia o que queria fazer, no fim aquele tempo sempre fazia bem para os dois.
Na escrivaninha dela os cds, dvds e mil livros de teoria. Ela não entendia mesmo pra quê servia toda aquela teoria, atrás da porta o destino marcado à lápis no mapa.
Com coragem e sem dinheiro, lá iam os dois, mundo afora mesmo. Ainda bem que entendiam que era preciso correr riscos.
Ela ia procurando pelo amor em todo mundo, fazendo com que as pessoas falassem, ele ia simplesmente acompanhando, vez ou outra tecia algum comentário quase em silêncio. Ele não entendia como ela fazia aquilo, de se aproximar, tomar lugar e fazer com os outros prestassem atenção.
Na verdade, nem ela entendia. Achava mesmo que era dom, presente divino, sabe lá.
Ia levando o caderninho, metade em branco, porque sabia que ainda ia encontrar muita gente, muito amor no caminho. Ia sendo levada por ele, pela mão, em meio ao trânsito ou ao matagal, de saco cheio da poluição sonora ou dos insetos. Ela tinha TPM, ele tinha aquele amor do tamanho que cabia ter.
Amanhã é domingo, e ela vai reclamar que não estudou nada ainda. Ele vai sorrir e dizer que ela é uma CDF danada, e que quando se casarem, os filhos, se Deus quiser, puxarão os avós.


PS: Eu sou a pior pessoa do mundo para colocar título nos textos!! Ignorem!!

(Música: Eduardo e Mônica - Legião Urbana)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A nossa história de Amor

Ela tinha dezesseis mas queria ter vinte. Ele tinha dezesseis e amava isso.
Ela adorava cinema e tinha todos os sonhos que cabiam no peito. Ele lia gibis e procurava não sonhar tanto.
Ela tinha sentido o gosto das coisas, tinha segurado o vento. Ele começava a abrir os olhos.
Ela falava do mundo todo. Ele falava do olhar dela.
Ela queria tudo. Ele a abraçava.
Ela se sentia amada. Ele nunca falava de amor.
Ela tinha tanto medo de tudo. Ele sabia que ia dar certo.
Ela sempre fechava os olhos. Ele também.
Ela chorava frequentemente. Ele tinha o aperto de mão mais firme do Universo.
Ela disse que o amava. Ele não soube o que dizer.
Ela chorou mais mil vezes. Ele sempre sorria.
Ela falava o tempo todo. Ele apenas calava.
Ela era perfeccionista. Ele a fazia errar de propósito.
Ela se sentia besta. Ele gostava disso.
Ela sonhava conhecer as estrelas. Ele a levou até lá.
Tinha tudo pra não dar certo.
Ela sabia desde o princípio.
Ele gostava de apostar alto.
E os dois fizeram acontecer.
Eternizaram cada momento.
E ela vivia ao lado dele, e ela cada vez mais queria estar com ele. Ela o amava.
E ele também, do jeito dele, de apanhar gravetos.
Mas não havia dúvidas.
Só podia ser amor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Have you Ever Seen the Rain?


'Mesmo as pedras, com o tempo, mudam'

(Cecília Meireles)


Nossa, faz tanto tempo que não venho divagar por aqui...
O fim de semana passou muito rápido, foi de Sol, piscina e compreensão. Foi um fim de semana em que eu estive com muitas pessoas, mas estive principalmente comigo, aproveitando e me deleitando com a minha companhia.
Não estudei nada, mas me diverti, no fim das contas, até valeu a pena, porque todas as ideias que precisava surgiram no meio dos amigos e da diversão.
Na segunda saiu o resultado do Once Upon a Time e eu fiquei em segundo lugar, terceira vez consecutiva que eu fico entre os três primeiros, fiquei ultra feliz!!
A semana então começou contudo, lembrando que estamos a apenas um mês do Natal.
E eu fiquei pensando um milhão de coisas bestas, como sempre... Pensando já em como esse ano foi tão diferente de tudo que eu imaginei, clichê essa frase, eu sei, mas é que eu esperava muito de 2009 e eu realmente tive muito. Acho que a gente nunca tá pronto pra ver tudo isso...
Ano passado eu tive um ano perfeito, tinha sido de cara o melhor ano da minha vida, o primeiro da facul, novas amizades, novos ares, nova cabeça. Aí veio esse ano, eu esperando confirmações, e até certo ponto, eu tive dois anos 2009, um até julho, o outro a partir de agosto.
A primeira metade foi de certezas, ao menos eu achava, a segunda de dúvidas, de dúvidas principalmente em relação às certezas do começo.
E foi aí que o ano se revelou bem melhor do que o ano passado, porque já dizia uma música do Engenheiros, 'a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza'... Sabe aquilo que 'quando eu encontrei todas as respostas, foram e mudaram as perguntas'? Mais ou menos assim.
No fim, ou melhor, quase no fim já, eu vejo não claramente, mas vejo o que 2009 foi.
O meu ano.
Meu.
Não no sentido egoísta, mas no sentido introspectivo mesmo. Foi o ano em que eu tive que correr os meus riscos, tive que pagar os meus preços, tive que ser eu. Na verdade, não tive. Escolhi. Esse foi um ano que eu descobri isso também, que a gente sempre tem escolha, sempre tem! Não dá pra ficar sempre culpando isso ou aquilo, você sempre pode escolher o SEU caminho.
Foi o ano de voltar ao MEU caminho, de entregar novamente o meu Caminho, de chorar e sofrer e achar que o mundo ia acabar, e no fim descobrir que se é sempre mais forte do que imaginava.
Foi o ano dos bons amigos, dos que estiveram tão próximos mesmo estando distantes, dos que com um abraço aliviaram a alma, dos que com uma palavra, um olhar, fizeram tudo melhor.
Foi o ano do amor, de rever conceitos e firmar principios.
Um ano que Deus me permitiu tanta aprendizagem...
E ele nem acabou ainda...
Espero que ano que vem seja tão bom e tão diferente quanto foi 2009, porque bom mesmo é ter sempre o melhor ano das nossas vidas!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Faz de conta que não foi

'Saudade existe
Pra quem sabe ter...'


'Me desculpe essa carência,
Essa saudades
Essa vontade quase louca
Uma querência assim covarde.
Me desculpe essa tão imprecisa
E exibida
Necessidade.
Mas é que eu te amo.
E não me cabe
A presença que fica
Da sua ausência
Dentro aqui de mim.'



[Ele está indo passar o fim de semana fora, três dias, e eu tô com o coração na mão por isso. Eita coração mais besta esse meu. Mas é que eu sinto uma falta tamanha dele, que sei lá explicar. Sei lá nem sentir. Sei lá nada. Só sei que queria estar com ele, nem que fosse pra reclamar da raiva que ele me faz. Eu queria ele. Só ele.]

(Música: Vida Cigana - Ratto)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A melhor metade Dela



O céu mantinha o mesmo tom de azul quase roxo, bem típico de primavera, mas para ela o céu poderia ter sido pintado naquele instante de rosa chock que nada faria diferença. Naquele momento nada parecia real. Nada parecia existir além do toque dele, leve e marcante, do cheiro que vinha dele, alguma coisa parecida com madeira molhada por água do mar.
Ela sentia tudo ao extremo, cada célula do corpo com os cinco sentidos apurados. Enxergava os espectros multicoloridos, ainda estando de olhos fechados.
Ela sempre quisera tudo, intensa nos mínimos detalhes, desde que se lembr
ava. O tipo oito ou oitenta. Mas não poderia dizer que aquilo era tudo, porque tudo era pouco pra descrever aquile sentimento, aquele momento, aquela explosão de coisas dentro dela.
Além do quê, classificar como tudo era ainda definir, e ela não queria definir, pois não sabia que seria incapaz de conseguir. Nunca fora tão boa com as palavras, nem com os sentimentos. Temia o que sairia da junção disso.
Se um dia a perguntassem ela diria que o Sol queimava forte e o vento talvez sussurrasse uma canção que ela não ouvira, atenta apenas à respiração dele naquele ritmo comfuso.
Ela mesma nem sabia se respirava, não se sentia dentro dela, não era mais o todo do seu corpo, era bem mais, substância universal, desfragmentada e era ele.
Ele.
Ele que sorria e chorava.
E o som da água muito longe, querendo lembrar que tudo seguia um caminho.
Num esforço sobre-humano ela ainda abriu os olhos, só para ficar certa que não era mesmo real.
Não podia ser com aquele céu pintado de lilás e o sorriso tímido dele enfeitando o Universo.
Que fosse sonho a realidade então, eternamente. Que fosse insano, insandecido ou insaciável.
Naquele instante ela era feliz sendo parte do sonho, da realização de algo tão encantador e mágico.
O amor.


[Texto proposto por Once Upon a Time. Dessa vez eu tive dificuldades, porque eu tinha duas histórias para a frase. Acabei escolhendo falar de amor, porque no fim das contas, mesmo sendo um tema batido, é ele que nos faz ir além dessa realidade morta e fria. Ele nos aprensenta as cores, ele nos faz enxergar tudo novo. Mesmo assim, acho que vou postar o outro texto também. Fiquem na torcida!! Boa sorte para mim!
Beijo!!]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Isso de não-querer querendo tanto...

'Quem inventou o amor,
Me explica por favor...'

Acho que o fim do ano está mesmo atrás da porta! Os dias estão cada vez mais corridos, e eu como sempre, protelando até o último instante, enrolando, enrolando.
Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei, pra você correr macio...
Eu achei que fosse descansar hoje, porque sinceramente, alguma coisa me diz que se eu continuar nesse ritmo, não vou demorar muito pra não aguentar mais.
Só que acabei não descansando. Ele precisou de mim, e eu fico muito feliz em poder ajudar. Sempre, mesmo quando estou cansada, mesmo quando tenho que enrolar minhas coisas para fazer as dele.
Por ele, eu sempre penso que vale a pena. E vale mesmo.
Ando com saudades, de algumas coisas que nem sei explicar direito. Ando com saudades de chupar manga, coisa mais besta de se falar, mas eu estou sentindo.
Saudades de ter tempo, para ele, pra mim, para ler o livro que eu tô afim e não tô conseguindo terminar.
Mas esse é uma reclamação clichê, a falta de tempo.
Hoje eu queria mesmo era que a terça-feira tivesse sido de Sol e eu tivesse estado ao lado dele, matando o tempo.
Queria que ele estivesse aproveitando o tempo dele agora ao meu lado, que me mandasse sair daqui e que me levasse pro universo dele.
Eu queria estar com ele.
Só isso.
Porque ele vai viajar na quinta e eu sei vou sentir tanta saudades, vou querer estar em todos os lugares que ele estará. Vou querer estar só com ele.
Só com ele.
De um jeito que só a gente sabe estar.
E eu sei também que preciso me adaptar a estar sem ele, afinal de contas, Viçosa é um pouquinho bem distante de Juiz de Fora. E vai saber pra onde o destino vai nos levar.
Enfim.
Vou ver se eu mesma saio daqui, vou lá e levo ele pro meu mundo.
Pro meu faz de conta de novo, pro nosso compacto pedaço de perfeição.
Eu preciso estar com aquela parte de mim que mora nele.

(Música: Quem Inventou o Amor - Legião Urbana)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Frases Soltas #02


"Dentro dela era como se não houvesse a morte,

como se o amor pudesse fundi-la,

como se a eternidade fosse a renovação''.

oba!!

A semana começou bem, trabalhos e mais trabalhos da facul...
Como toda segunda, o dia passou na expectativa do resultado semanal do 'Once Upon a Time'.
Que rufam os tambores...
Lá vou eu de hora em hora na comunidade do orkut procurando o resultado, semana passada eu fiquei em segundo lugar e estava com a pilha pra essa semana...
E eu fiquei em PRIMEIRO!!!!
Nossa, estou muito muito muito feliz, porque é tão bom receber reconhecimento por algo feito com tanto carinho.
Escrever é minha paixão, sempre foi. Um dia será minha profissão.
E quando este dia chegar, eu vou me lembrar do meu primeiro lugar de hoje.
Do quanto me fez bem ler o nome do meu blog tão novinho ainda lá...
Do quanto estou feliz!!

Obrigada pelos comentários, queridos seguidores e também queridos anônimos que passam por aqui.
Esse blog não seria nada sem a presença de vocês!!

Obrigada mesmo!
Minha segunda foi muito mais feliz depois disso!

domingo, 15 de novembro de 2009

Frases Soltas


'É porque estou muito nova ainda,
e sempre que me tocam
ou não me tocam,
sinto.'

(Clarice Lispector - Perto do Coração Selvagem)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Monólogo de um Amor (In)Consciente


E você tanto falou mal de mim, tanto me praguejou que eu resolvi dar as caras pra que você ouvisse da minha boca essa história tão linda.
Eu sou o Amor. É, sou mesmo. E apesar dos pesares, pode acreditar que eu não vim reclamar da minha vida, mesmo ela estando longe de ser o mar de rosas que você imagina.
Fui colocado pra escanteio e antes que me atire no leito de morte, preciso que escute a sua história.
Você era uma menina tão doce, apesar do medo sempre aparente e da teimosia que te fazia acreditar que era dona do mundo.
Foi o sorriso exibido dele que te fez vacilar e aí vocês disseram que eu aconteci à primeira vista.
Nada disso, eu lá sou erva daninha pra nascer com o vento? Eu fui plantado aos poucos.
Você há de se lembrar da primeira vez que ele afastou o seu cabelo e apenas esbarrou os dedos tortos e finos na sua orelha esquerda. Ou ainda de quando o mundo deu a entender que acabaria em chuva e vocês se permitiram ficar para sempre na eternidade momentânea daquele abraço.
Era você que dizia que ninguém te fazia sentir as coisas como ele. Você, não se lembra?
Quando foi então que colocaram na sua cabeça que eu era perfeito?
Santa paciência menina, olhe pra mim, eu sou o Amor!
Você achou mesmo que eu só causava suspiros, nem uma lagrimazinha sequer?
Não é de propósito, pelo menos não sempre, mas eu sou assim um tanto confuso, é comigo, não é com você ou com ele. Confuso sim, volúvel não. Sou eterno, você sabe que mesmo me matando eu volto pra puxar seu pé, pra atormentar seus sonhos.
Não quero teu mal, mas é que você era feliz e não sabia, não posso deixar que me mate sem que saiba.
Enquanto você esteve com ele, enquanto suspirou por um beijo, enquanto sentiu a ponta dos seus dedos doerem de necessidade dele, enquanto seus olhos procuravam por ele em qualquer canto, enquanto você brigava com ele por uma tolice ou não e até enquanto tentava me sufocar junto com as lágrimas que você matava no travesseiro, você nunca foi tão feliz, nunca esteve tão plena.
Aquela foi a época mais feliz da minha vida, quando você não me praguejava, mas entendia que eu era mesmo assim, coisa insana.
Olhe, não me leve tão a sério, não se leve tão a sério!
Meu desejo é a felicidade, parece estranho, mas eu ando sempre ao lado dela. Somos um casal diferente, meio exótico, você e ele também. Todo mundo dizia que não duraria, tão tolos. Só eu sei a força que eu tenho dentro de vocês. Só eu sei que você não consegue me matar. Eu sei que você vai voltar pro travesseiro depois de me ouvir e vai chorar de novo, mas que você entende que é só na loucura dessa coisa toda que você sabe ser feliz.
Liga pra ele. Diz que tô vivo ainda, sou guerreiro. Ele sabe, também estou nele, mesmo com aquela capa de garoto independente, ele não vive sem ti.
Vai lá dizer pra ele que eu tô te incomodando, não te dou sossego e não te deixo pensar em mais nada. Quero a felicidade! Ainda mais que antes...
Porque o pra sempre é até pouco tempo pra quem tem pressa, e eu quero começar a inundar logo o teu mundo de luz.



[Gente, semana passada eu fiquei em SEGUNDO lugar!!! Pra mim foi sensacional, era a primeira semana que eu participava, até tentei duas vezes postar sobre o quanto eu fiquei feliz, mas a internet fez questão de sumir com meu texto, então deixo aqui o meu agradecimento desde já!


Agora é ficar na expectativa pro resultado da 18° semana! Torçam por mim!]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Super Bonder


'Me leva pra casa
Me pega no colo
Me conta uma história
Me fala de amor...'


Abriu a porta do carro e decidiu ir longe, não sabia em que direção, mas precisava de distância, aquela que doía, que fazia o coração expremer lágrimas nos olhos.
Talvez doesse menos longe dele, afinal de contas, tem amor que não sabe ficar perto de quem ele ama.
O dela não sabia, já fazia tempo que ela tinha certeza que era mesmo amor, não fosse, ela já tinha dado adeus com mais facilidade.
Era aquele sufoco sempre que se falavam, sempre que não se falavam, sempre que apertava aquele tanto de coisa sufocante dentro da garganta.
Eita amor mais teimoso, mais rabugento!
Brinquedo estragado que a gente não consegue jogar fora!
Tinha sido um presente de Natal, ele tinha aparecido por magia mesmo, por resposta às orações, por desejo secreto do coração de se entregar, mesmo com todo aquele medo que ela sempre tivera de tirar os pés no chão, de deixar morar alguém ali, naquele coração feito de vidro e pintado de sépia para parecer mais forte.
Ele entrou, tomou lugar como se tivesse sempre esperado o momento de estar ali, tomando posse de algo seu por direito. Tomava conta até direitinho, às vezes deixava tudo uma bagunça sem fim, um caos na alma dela.
E ficava assim, sem ligar, sem dizer nada, sem pedir perdão.
Devia ter faltado à aula das 'palavrinhas mágicas' ainda no maternal, só podia ser isso.
Será que ele perdia um pedaço toda vez que pedia desculpas?
Porque ela ficava até com medo, afinal de contas, para onde iam todas as desculpas não pedidas? Todos os perdões não ditos?
Coisa falha esse amor.
Isso da gente pedir perdão até sem motivo e do outro não pedir nem com razões de sobra pra isso.
Devia mesmo era ter escolhido o outro lado, o da razão que pregavam todas as feministas, pensava enquanto se enxergava dirigindo, enquanto percorria qualquer canto de qualquer cidade deserta sem a presença dele.
Maria Gadu tocava no som, repetindo mil vezes uma fala dela nos últimos dias... 'Quem é que vai pagar a conta desse amor pagão?'
Queria conseguir não chorar, porque sabia que não era o fim. Nunca ia ter fim, era apego demais, carinho demais, tempo demais pra ter ido embora tão rápido, ela pensava.
Era amor demais, ela sentia.
Como é que a gente ia lançar mão daquela coisa que movia tudo, trazia o caos e depois a calmaria do abraço onde se quer viver pra sempre?
Ela quis nunca ter experimentado nada daquilo, não dá pra sentir falta de algo nunca tido. Ou dava? Porque ela não sabia o que era antes de ter sido com ele. Ela sabia que era mais forte, mas pra quê toda aquela força, aquele ar de dona do mundo, de 'sou a mais poderosa'?
Acelerou mais um pouco, aumentou o volume do som e apertou o controle.
Pouco a pouco o horizonte foi aparecendo diante dos seus olhos e ela não mais queria ir, era tanto medo de que dessa vez não tivesse volta. Medo de que ele se desse conta de que podia viver sem ela, de que ela acabasse reparando que dava mesmo pra ser feliz sem ele.
Chorou mais ainda, porque sabia que queria mesmo era aquilo tudo, ainda que confuso, louco, desastroso e meio remendado de tantas quedas.
Era o tal do amor, ué.
Ele apareceu bem na frente dela então, o portão da garagem todo aberto, o pé no acelerador e ele ali na frente, sem dizer nada.
Nem desculpa, nem perdão, nem te amo.
Também, ela nem sabia o que queria ouvir...
Idiota, você ainda vai me perder. Pensou sozinha.
Tolinha, eu sou pra sempre seu. Pensou ele com um meio sorriso.
E foi em direção ao carro, abriu a porta do carona, aumentou ainda mais o som.
- Toca pra qualquer lugar paixão, você sabe, com você tanto faz.

(Música: Me Leva Para Casa - Ratto)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Saudades. Já?!

'Ela é uma menina com uma flor - diria Vinicius.
Mas eu digo mais. Digo, então, que ela é uma menina com uma flor e seus encantos.
Tipo bruxa que faz magia pro bem.
E ela é assim, mesmo fragmentada depois da luta, ela parece 'todainteira'.
Porque leva no bolso aquele monte de girassóis que eu lhe enviei por meio do vento.
E nos lábios carrega, ainda, aquela prece poderosíssima: 'Andarei vestida e armada com as armas do Amor. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem em pensamento eles possam me fazer mal.'
E, assim, ninguém a alcança.
Vai ver porque ela não é mesmo daqui. Veio de qualquer outro mundo distante, onde o coração pesa mais na balança.
De um lugar onde se trocam carinhos na alma.'

Eu tô realmente muito piegas com ela!! Demais demais, ela morre de vergonha e no fim das contas, eu morro mais ainda.
Mas eu só sei ser assim, e até gosto de ser assim, de deixar tudo escrito aqui, o carinho imenso por ela e por uma outra melhor amiga também, golfinho que nada no mar insano do meu coração.
Ela vai viajar, tudo bem comum até, ela vive viajando de um lado pro outro, ela é meio como o Pequeno Príncipe também, ela vai por aí levando esse sorriso dela e tentando ver o melhor dos outros. Dessa vez eu queria que ela fosse com o meu olhar no pensamento, talvez porque ela esteja indo pra minha 'ex-terra' ou não. Talvez porque sei lá, eu ando me sentindo mais próxima dela (possível?), talvez porque eu esteja querendo que ela esteja feliz, mesmo naquele calor.
Ou só porque eu a amo, e eu só consigo dizer isso aqui, por escrito, mas eu sei que é forte e ela sabe também. Eu sei que é real e ela sabe também. Eu sei que ela é a amiga que vai arrumar o véu (não que eu vá me casar de véu, mas faz de conta...) antes da música começar a tocar no meu casamento.
Ela é a que me orienta, não só ela, mas é a que eu quero falar no momento.
E eu fico falando dela toda vida, olhe o tamanho do post já!
Porque ela foi a primeira pessoa que esteve ao meu lado quando a minha ficha caiu, e ela teve toda a sensibilidade do mundo pra me ajudar, pra me mostrar que o mundo ainda era mundo e que tinha ficado até melhor desse jeito novo.
Boa viagem coração.
Leve contigo um pedaço desse meu coração tão clichê e piegas.
Leve meu abraço.
E trate de voltar logo, porque eu sinto falta.
Você sabe.

Como disse alguém cheio de finessè, carinho a gente não agradece, então, muito obrigada pela amizade, pela cumplicidade, pelo companheirismo e pelo compartilhamento de sorvetes, ideias, angústias e sorrisos.
Deus abençoe o seu caminho lá e te dê toda luz que for possível na sua apresentação.
Sucesso!!

Beijo Pessoíssima.

A autora do texto lá de cima é a 'Cris, a que sonha', do blog http://p-s-quesejadoce.blogspot.com

De perto ninguém é Perfeito

'Tire a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser...'

Será porque a Louise Lane ou ainda a Mary Jane sempre preferem os heróis sem as suas máscaras?
Peter Park que me desculpe, mas o Homem Aranha é muito mais charmoso com aquele uniforme, Super Homem então, com aquela capa vermelha esvoaçante...
Acontece que a gente, por mais que procure a perfeição, nunca tá pronto pra um homem que escala paredes, ou ainda que tem super força.
Porque de perto, ninguém é perfeito, de perto a gente enxerga a criptônita, a gente enxerga as espinhas, enxerga a sombrancelha meio torta, enxerga a realidade.
Tem quem não goste dela.
Mas é o mais belo!
E tem mais, de perto, ninguém é tão herói, de perto a gente enxerga o lado vilão de cada um, mesmo que o outro faça questão de garantir que não tem lado vilão.
Acho que no fundo todo mundo procura amores imperfeitos mesmo, a perfeição assusta! É o tipo de coisa fascinante mas assustadora... Além de extremamente surreal, utópica.
Não dá para entrar em um relacionamento achando que o outro não vai falhar nunca, que não vai pisar na bola, que não vai ser grosso quando você precisar de delicadeza ou que vai sempre estar ao seu lado pronto pro abraço.
Nem ao menos no cinema os heróis conseguem isso. Homem Aranha já deixou a Mary Jane na mão quantas vezes...
Eles são assim... Homens! Sempre falhos. Nós também somos assim, nascemos com um defeitinho de fabricação, somos totalmente sucetíveis ao erro.
Deixamos mesmo a máscara cair, às vezes de propósito, às vezes sem querer... E nos resta ficar com aquele olhar de piedade, esperando ser amado apesar dos pesares!
Pudera né, amor, se fosse pra ser tão perfeito, não ia ter tanta graça.
Como dizia Drummond, 'dá cá o pito Mariquita, no teu pito está o infinito!'.
A diversão está toda em notar os defeitos e notar que mesmo com todos eles, aquele monte que a gente vez ou outra faz questão de jogar na cara, o amor está lá. No cantinho, guardado com todo cuidado, embrulhado em plástico-bolha.
Quer saber, meu amor não é perfeito, meus amigos não são, eu não sou.
E a gente é feliz em meio ao caos dos defeitos alheios e próprios.

(Música: Máscara - Pitty)

Em defesa de um Bom Amigo

Bem, é fato que amigo é amigo. FDP é FDP.
Ninguém contexta!! Nem poderia.
Mas e quando alguém que a gente ama acha que não é nosso amigo, simplesmente porque não viu o nome citado em algum lugar, ou porque você tem mais facilidade para demonstrar afeto por fulano ou beltrano?
Você não pode passar assim, um bom amigo, de uma hora pra outra, pra qualificação de FDP! Nem deve né, afinal, amigo é amigo.
Até quando faz crise idiota de ciúmes. Até quando fala besteira. Até quando não deixa explícito o amor que sente.
Amigo é amigo, sempre!
É preciso entender isso, não cobrar, aceitar a amizade como ela é, afinal de contas, se você quiser um amigo perfeito, vai morrer sozinho.
E daí se você diz que ama fulano, mas não disse que ama beltrano?
Isso não significa que você não ame, significa apenas que não houve ainda uma oportunidade para manifestar o seu amor.
Devem os bons amigos, entender o amor, enxergá-lo, principalmente sem palavras.
Quando você passa horas ouvindo as lamúrias e as confissões da sua amiga, você está dizendo que ama. Quando você entende as crises bobas de ciúmes e fica mal porque aquela pessoa não entende o seu tipo de amor e te ignora, bem, você está dizendo que ama.
Quando você está ao lado, incondicionalmente, você está dizendo que ama.
Eu amo todos os meus poucos e bons amigos.
Cada um de uma forma, não adianta pedir pra amar igual.
Não dá, cada um é de um jeito, cada amor também.
Basta que amemos, amigo é amigo.
Tem que saber que é.
Tem que ter a segurança disso, de ler uma mensagem que não é pra ele e pensar: 'poxa, que bom que você tem outros amigos'.
Tem que saber dividir e ter a consciência de que é único, mesmo estando entre mil.
Eu tô aprendendo isso, embora seja uma amiga bem 'exigente'.
Mas eu sei que dos que sou amiga, sou mesmo.
Basta um 'querida', um boa noite estalado na bochecha, um post com uma pequena citação, um postal do outro lado do Atlântico, basta um 'oi' tímido no msn, uma caixinha de presentes incompráveis, pra que eu me sinta muito amada.
Porque amor de amigo é assim, vem de toda forma.
Esse post é para um bom amigo, que eu amo, porque me socorre sempre que preciso, porque tem um coração do tamanho do mundo, porque é especial, mesmo com o defeito de me chamar a atenção a cada dez segundos no msn... Ele tá um pouco triste porque algumas amigas não conseguem entender o quanto ele as ama.
Tolinhas... Uma hora elas entendem!! Prometo. Amor é sempre amor, até mesmo, amor de amigo.
Espero que te faça melhor ler tudo isso.
Minhas palavras simples, pra tentar tirar um pouco do cinza dessa vida tão colorida.
Beijo!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pedaços Descritivos

'Tudo aqui quer me revelar
Minha letra, minha roupa
Meu paladar
O que eu não digo, o que eu afirmo
Onde eu gosto de ficar
Tudo em mim
Quer me revelar...'

Bem, achei esse formulário no blog da Manu de Souza e gostei bastante!
Sou o tipo de pessoa que gosta de responder essas perguntinhas sabe...
Felipe diria: O tipo de pessoa que gosta de se expor.
Mas, Felipe (namorado) não entende nada da vida e alma feminina (GRAÇAS A DEUS!!!).
Então...
Lá vão as perguinhas...

•Quatro filmes que eu assisto sempre que passam:
- As Patricinhas de Beverlly Hills
- Mulan
- Anastasia
- Os Batutinhas
(Filmes de sessão da tarde tá?!)

•Quatro lugares em que eu já morei:
- Útero da minha mãe
- Alto Jequitibá
- Uberlândia
- Asteróide B612 (eu era vizinha do Pequeno Príncipe!)

•Quatro programas de TV que eu gosto:
- Fantástico
- Altas Horas
- Jornal Hoje
- Conversa Afiada

•Quatro pessoas para quem mando e-mail regularmente:
- Não mando e-mail regularmente pra ninguém (não é que eu seja anti-social, é que eu não costumo repassar correntes...)

•Quatro pessoas que me mandam e-mail regularmente:
- Drika
- Mariane
- Tia Verônica
- Moara

•Quatro pessoas que eu gostaria que me mandassem e-mail regularmente:
- Carol
- Nii
- Cris
- Amanda
(são as pessoas que nunca mandam notícias!)

•Quatro coisas que eu faço todo dia sem falta: (ou ao menos gostaria)
- Leio
- Falo com Nii
- Falo com Felipe
- Brigo com meu irmão (isso eu não gostaria de fazer todos os dias, mas é necessário!)

•Quatro comidas favoritas:
- Alface
- Chocolate
- Sanduíche Natural de pasta de atum com ervas do Mixirica
- Arroz com tutu, batata frita e bife

•Quatro lugares em que eu gostaria de estar:
- Praia paradisíaca no Nordeste
- Café na Chans Elise em Paris
- Casa de campo com amigos e namorado
- Deitada ali assistindo um filme ao lado dele

•Passar a missão para 4 pessoas:
- Liipe (criativocompulsivo.blogspot)
- Mel (prefiraasjoaninhas.blogspot)
- Nii (autoriainanonimato.blogspot)
- Lih Neta (morangoeestralas.blogspot.com)

O link do Blog da Manu: http://manu-desouza.blogspot.com/


(Músicas: Me Revelar - Zélia Duncan)

sábado, 7 de novembro de 2009

É cedo ou tarde demais, para dizer adeus...

Infelizmente ele fazia parte de mim, não sei em que momento passou a fazer, mas a verdade é que me doía a alma estar sem ele.
Eu não podia explicar a dor nem que quisesse, de fato senti-la me sufocava e entupia tudo com uma angústia, com um choro que transbordava por mais que eu tentasse impedir.
Eu odiava dar tanta importância e odiava ainda mais porque sabia que não era só importância, era muito além disso. Mas eu não podia ir contra tudo o que sempre sonhara, não podia largar tudo agora que era real, não podia.
E ao mesmo tempo não podia parar de chorar, não havia forças...
Era como se uma parte de mim fosse ficar sempre ali, perdida naquele sorriso turrão, naquela maneira teimosa de ver tudo, naquele bilhete amassado propositalmente tantas vezes com aquela caligrafia típica de pessoas teimosas: 'Eu acredito em você.'
O que mais dóia era a segurança das palavras, era sentir que ele acreditava, que ele sabia desde o princípio que eu conseguiria e mesmo assim, eu não tinha forças para não olhar, eu não conseguia esquecer, eu não conseguia acreditar que seria capaz de terminar de fazer as malas, de partir e deixar essa parte de mim presente ali.
Uma parte que me fazia tanta falta, como que sem ela nem mais fosse possível respirar...
O pranto me tomava o fôlego e eu estava apenas começando arrumar as coisas.
Eu me convencia de que tinha sido uma idiota e gritava pra mim mesma a cada roupa colocada e lágrima que rolava.
Mas eu estava apaixonada, por mais insano e idiota que fosse, e meu coração pedia mais que qualquer outra coisa pra abandonar o que fosse preciso mas pra ficar pra sempre ali, mesmo que o pra sempre durasse o tempo necessário de uma paixão.
Olhei mais uma vez o bilhete, ele sempre cantava 'Eu não acredito em muitas coisas, mas em você eu acredito'.
Eu preferia a dúvida do que aquela cruel certeza de que eu iria embora, eu o deixaria, ele e a confiança de que eu conseguiria. Ele e a confiança de que eu teria sucesso.
Ele e o meu amor.
'Eu acredito em você'.
Coisa louca isso da gente acreditar em quem ama. Ele me amava, ele acreditava em mim, e isso implicava ir embora, deixar o amor dele pra trás, deixar o nosso amor, os nossos sonhos, a nossa vida.
Só daquela vez eu queria muito que ele não tivesse acreditado, eu queria que ele tivesse dito que eu não passaria na prova, que eu não iria embora.
Eu queria que ele tivesse apenas me amado. E deixado tudo pra lá.
Eu queria deixar tudo para lá.
Mas não podia trair assim a fé que ele depositava em mim.
Nem sabia mais o que estava colocando na bolsa, nem lembrava a hora em que o avião partia, não saberia soletrar meu próprio nome.
Mas eu sabia a cor dos olhos dele, eu sabia o quanto tinha sido duro para ele acreditar em mim, e eu não poderia, jamais, dizer que não.
O amor não permitia.
Se ele acreditava em mim, eu precisava acreditar que seria capaz de sobreviver longe dele.
Eu precisava.
Amassei de novo o bilhete, joguei dentro da bolsa e fechei.
Acreditar já não bastava agora.
Era preciso ir embora.


(Para Once Upon a Time)

Carência - Terê Penhabe


'Hoje eu só queria um carinho, um dengo, um afago, um mimo

desses que alisam a alma da gente e aquecem o coração também.

Queria um poema feito para mim mesmo sem rima, sem contexto

só um poema no avesso feito de vida e de verdades mil.

Não precisava ser assim: - uma obra fenomenal!

Bastava um escrito normal de quem gostasse de mim.

Queria me sentir importante,

ser a musa, confiante

alguém além do simplesmente,

sem precisar chegar a tanto.

Hoje eu queria um sorriso disposto em versos talvez

que é a linguagem que eu sei, que o mundo me ensinou.

Não precisava ser dos grandes,

nem tão especial ou brilhante

bastava que fosse verdadeiro, um sorriso desses por inteiro.

Hoje eu queria pouca coisa e mesmo assim não tenho...

Será que nesse mundo sem fim ninguém faz um poema pra mim?'


Na verdade, verdade mesmo, eu nem queria tanto assim hoje, porque de uma forma muito especial, venho recebendo manifestações de carinho de pessoas tão importantes! Mas é um lindo poema, e me traz boas coisas, por mais que a gente tenha, é sempre maravilhoso receber carinho!
Hoje eu queria todos os amigos do mundo reunidos numa boa conversa, nem precisava de um poema pra mim, eu queria só mesmo, a presença sempre doce deles...

PS: Ontem ganhei um postal de Portugal, da Cris!! Nossa, foi um presente e tanto!! Vou guardar para sempre!!!
Ganhei também aqueles comentários da Carol, no post do aniversário dela, e bem, fez tão bem para o meu coração...
A vida tem sempre um jeito encantador de nos surpreender, de nos mostrar as pessoas tão maravilhosas que estão ao nosso lado, de nos fazer feliz...
Volto a dizer, nada como ter os bons AMIGOS, sempre!


A Conspiração da Pólvora

Ontem foi um dia muito especial, foi o aniversário da Carol, a Pessoíssima.
E eu tive a oportunidade maravilhosa de estar ao lado dela nesse grande dia!
Então devo agradecer MUITO mesmo, já que ela me deu tantos presentes, até mesmo ontem...
Só que o agradecimento hoje vai ficar um pouco estendido, afinal de contas, a Conspiração da Pólvora não teria acontecido sem a ajuda de um povo louco assim como eu, amigos!!
Nii, obrigada por ter abraçado essa causa desde o princípio e por ter aturado e compartilhado mesmo as minhas idéias mais bizarras, obrigada por ter dado idéias possíveis, já que eu sou megalomaníaca e tudo mais...
Felipe, obrigada por querer tanto bem para alguém que eu amo tanto, por me ajudar em todo o momento, eu sei que nem é por mim que você fez, porque você tem um carinho imenso também por essa Pessoíssima, obrigada por ter carregado o bolo por 40km, por ter agilizado tudo e por ter confeitado com tanta formosura!! Obrigada por ser o melhor namorado do mundo, até nos aniversários de melhor amiga!
Juninho, obrigada por ter ajudado a engabelar a tia, por ter incentivado todo mundo, por ter feito milagres enquando eu e Nii ficávamos tão confusas.
Marcela, obrigada por ter transformado tudo em tão pouco tempo, juntamente com a Sani.
Jovi, obrigada por ter seguido tão bem as coordenadas que o Juninho não entendeu...
Todo mundo que ajudou, mesmo, obrigada!!
Para mim nada valeu mais pena do que aquele sorriso que ficou a festa toda morando no rosto dela, que o abraço e as lágrimas quase imperceptíveis que eu vi ali, que o carinho, não pela festa, mas que ela tem por mim.
'Por você eu faria isso mil vezes'.

Obrigada a todos que fizeram do dia cinco de novembro o dia da Conspiração da Pólvora, todos que participaram ativamente ou não, da explosão de alegria que foi para todos nós...


(Porque sem elas, eu nem seria tão piegas! Sem elas, eu nem seria tão feliz.)

(povo animado da festa! Detalhe: Ficou faltando o Felipe na fotinha dos meninos...)


PS: 'A melhor coisa que se pode aprender é amar, e em troca amado ser'.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cinco coisas


Eu já acreditei em contos de fadas, hoje eu vivencio.

Eu nunca achei que fosse fácil ser feliz, mas sempre tive certeza de que era possível!

Eu só sei amar/viver se for intensamente.

Eu quero terminar a facul, passar no mestrado, me casar em um lindo jardim e ter uma biblioteca em casa.

Eu sonho com um mundo melhor, e eu não me canso de acreditar no amor, nas pessoas. Vai ver a mudança começa mesmo por mim!


Esse meme eu ganhei de duas pessoas, da Betina - http://shelivesinherfairytale.blogspot.com - e da Mel - http://prefiraasjoaninhas.blogspot.com/ .
Obrigada queridas!!!!!!


Devo indicar cinco blogs para completar as afirmações: o blog da Nii (http://autoriainanonimato.blogspot.com), o blog da Cris (http://meublogdasaudade.blogspot.com>, Liipe (http://criativocompulsivo.blogspot.com), Milena (http://listras-coloridas.blogspot.com/) e Lih Neta (http://morangoeestrelas.blogspot.com/).

Beijooo!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Caleidoscópica


'Ela é tão acostumada a sempre ter razão

Ela é tão articulada quando fala não pede atenção...'

Eu poderia usar tantas músicas para descrevê-la, porque ela é assim, dentro dela existem muitas canções...
Ela é feita de algum material muito raro, uma combinação de rochas, tulipas, pólvora, água do mar, pó de pirlimpimpim e muitas dúvidas.
Coisa mágica. Força poética, quase da Natureza, como o vento que toma conta de tudo sem ocupar exatamente um lugar. Como o vento que invade e você sabe que ele está ali, mesmo que ele não queira se fazer notar. O vento que às vezes é calmaria e fica brincando de levantar folhas e causar sorrisos e às vezes leva tudo embora, na confusão louca de se encontrar...
A Carol é feita de mil pedaços, composições, sabores e olhares.
Dentro dela cabe tudo e existe o mundo, existe flores, existe cores. E existe, claro, os amores.
Assim como ela, amores únicos.
E o mais lindo é que tudo isso dá pra descobrir, para ver, ali naqueles olhos fortes e doces, naquele olhar de madeira líquida.
Os olhos dela... Eu poderia facilmente dizer que os olhos dela trazem a lembrança do mel. Mas o mel evoca a doçura e os olhos têm tanta força.
São olhos de madeira líquida, de seiva, matéria prima da vida.
Na essência, produto bruto. Ou ainda olhos de ferro em ebulição, ferro fundido.
Fogo e força em companhia da doçura tão explícita ali.
Na cor, os olhos dela são de mel. Na presença, olhos clássicos, expressos em sépia. Na força, olhos de ferro fundido. Tudo isso dentro daquele olhar tão misterioso.
A Carol é feita de metáforas, paradoxos e muitas outras figuras de sintaxe, mas jamais de eufemismos.
Ela é intensa até o limite, superlativa no modo, na vida.
Ela é completa sendo multifacetada.
Um caleidoscópio que aceita vários olhares, e continua tendo toda beleza, de qualquer ângulo.
Ela é abstrata, por prazer, portadora de teorias e fórmulas, mas ela foge às regras, para tentar entrar no mundo da Carol, para tentar decifrar tudo isso, só na prática.
Ela não seria definida facilmente por uma cor ou por um quadro, ela é um mosaico. Um quadro impressionista, daqueles que você olha e não entende como faz tanto sentido!
Ela é muito mais do que uma simples pessoa, Deus a fez assim.
E sendo assim, muitas, ela me ajudou tanto!
Quando eu precisei de força ela estava lá, com esses olhos, quando eu precisei de que alguém com delicadeza soprasse os ferimentos, ela usou toda a sutileza e me ajudou, quando eu precisei de broncas, ela foi sábia até na hora de repreender.
Ter força é fácil, ser delicada também. Sábio nem tanto, mas muitas pessoas conseguem.
Agora unir a força, a delicadeza e a sabedoria. Isso é raro, isso faz com que as pessoas se apaixonem, faz com que queiram ser parte desse mundo dela, faz com que sejam felizes por estarem com ela.
A Carol, ela me conhece tão bem que até me assusto, quando ela me olha e diz daquele jeito, com aquele meio sorriso, 'ih, que foi, você não tá bem hoje não'.
Ela é aquela amiga pra quem você conta tudo, a amiga com quem você chora e reclama do namorado, e reclama da família e reclama porque não consegue mudar nada e continua deixando a vida seguir...
Ela é a amiga que você sabe que vai ser madrinha do seu casamento, aquela com quem você pode passar horas sem perceber, o tipo que faz você sorrir só de aparecer no msn.
Quando eu estive mal, ela esteve lá comigo, ela me deu a mão, ela me escutou e com toda finèsse do mundo, ela me disse que não valia a pena.
Sabe, eu não sou de querer mal pra ninguém, mas pra ela eu quero todo o bem do mundo.
Eu peço por ela todas as noites, eu penso nela quando vejo um filme divertido, leio algo legal ou simplesmente olho pra sessão de esmaltes da farmácia.
Ela veio pra minha vida para quebrar preconceitos tolos, para fazer com que eu amasse uma 'patricinha', pra me levar pra linguística e me fazer tão feliz assim, só de falar dela.
Quando acontece alguma coisa, ela é a primeira pessoa pra quem quero contar, até minha mãe é fã dela!
E ela tem aquele coração né... Ela tem esse modo de te fazer sentir tão especial, com um sorriso, com um toque ou simplesmente com um 'sim querida eu sei. E você também sabe'.
Eu converso com ela por olhar, sincronicidade louca, frame ou sei lá o quê.
O fato é que meu coração sabe que tem abrigo no dela.
Eu sei que posso contar, sempre, porque ela sendo essa 'pessoíssima ocupadíssima' arranja uma brechinha na agenda pra me dar atenção.
Ah Carol, o que eu posso dizer pra você entender o quanto você é especial?
Acho que nem tenho palavras pra descrever você, pra descrever o quanto você me faz bem, pra descrever tudo de lindo que você me traz e que eu te desejo!!
Que Deus continue colocando sobre você todas essas bençãos maravilhosas, que te dê paciência, que traga paz ao seu coração, que te dê muito muito muito amor! Todo amor do mundo para alegrar suas manhãs, suas tardes, sua vida inteira! E pra colocar luz nesse olhar tão forte e doce, e pra contagiar todos que te amam.
Tudo de melhor, MELHOR!! Sabe, no superlativo, sempre!
Te amo tanto pessoíssima.
Que seria capaz de gastar toda minha pieguice aqui, te desejando o melhor.
Mas já estou quase chorando só de pensar tudo isso, sinto saudades!!
E que o seu aniversário seja o melhor do mundo!
Ainda há espaço pro abraço que virá de noite.
Feliz aniversário!!
Parabéns por ser esse superlativo vivo, essa intensidade de pessoa, essa maravilha de amiga e essa perfeição de orientadora.
Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida.

Te amo Pessoíssima, amiga-irmã!


'Carolina é uma menina bem difícil de esquecer,

Anda bonito e tem um brilho no olhar...'

(Músicas: 'Fogo' - Capital Inicial e 'Carolina' - Seu Jorge)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

'Desinspiração'

Aula muito chata, ainda bem que eu tenho o melhor namorado do mundo e ele me levou para comer pizza!!
Agora tem prova, professora resolveu repetir porque todo mundo tinha tirado abaixo da média.
Ops, todo mundo não, eu tirei média, em cima, mas, média!! (momento muito metida)
Aula normal então...
Halloween passou pra amanhã, quero só ver no que isso vai dar...
Nem vou!
Amanhã é dia quatro já... Tá chegando a data da conspiração da pólvora!
Eu tentei de todo modo entrar no msn aqui da faculdade, juro que tentei uns trinta sites diferentes, mas eles estão começando a ficar espertos...
Por hora, só o momento muito sem inspiração...
Vou fazer a prova agora.
Bechara que me ajude!
Ninguém merece duas provas de Sintaxe no mesmo semestre!

Acordou quando Outubro enfim passou


Acordou e viu que o Sol não ia nascer mesmo. Fazer o quê, até o Sol tem suas luas.
Se não era ele então, que fosse ela.
Mandou embora toda a preguiça do mundo que a mandava ficar ali, estagnada na cama, já era sem tempo, olhando pra vida ela podia notar que a vida ainda era vida, mesmo não sendo vivida.
O tempo passava, independente da vontade ou da falta de vontade dela.
Jogou fora todos os lenços de papel que estavam por perto, ela não ia precisar mais, não ia chorar mais, e se chorasse, não usaria, deixaria as lágrimas cairem soltas, desimpedidas.
Controlar a dor era inútil, ela sempre surgia mais forte.
Pegou a tesoura e olhando no fundo dos seus olhos entendeu que precisava mesmo daquilo.
Corte.
Profundo ou superficial nem fazia mais diferença. Ela precisa do novo, o coração dóia de tanta necessidade, de tanta vontade enfim liberta, do fundo daquela alma cheia de cacos.
Se no fim tudo dava certo era a vez dela fazer o próprio fim.
Deu a primeira tesourada, a segunda, teve medo pela primeira vez mas prosseguiu, até que tudo aquilo que fazia parte de um outro tempo (uma outra vida?) tinha ido embora.
Nova, ela olhou no espelho, um novo corte, um novo olhar.
Ela podia notar novamente a expressão, a suavidade e a força que vinham dos olhos.
Podia ver o sorriso de novo, podia ver o movimento do cabelo.
Estranho, novo, mas real.
As mudanças, quando não começam internamente, devem começar por algum lugar, que fosse então ali. Que aquela ação independente do medo representasse uma mudança que ela precisava.
Que o novo deixasse de ser tão distante, que o futuro, a felicidade, até mesmo as dúvidas, fossem reais.
Que o mundo dela, fosse então, dela.
Realmente, os cacos, o caos, até mesmo isso, significava que ali já havia existido alguma coisa.
E se já tinha existido, era a vez dela ver e fazer existir novamente.

Sim, piegas e clichê. Mas feliz!


'Olhando as estrelas, nada no espaço fica parado no lugar.
Olhando o relógio, o tempo não passa quando eu me afasto de você,
Mas se de repente ele fica apressado e a horas disparam é só porque encontrei você...
Olhando as pessoas falando de espaço,
Mantendo distância sem saber
Que antigas verdades viraram mentiras,
E nada protege de uma paixão acontecer...
E aí tudo muda, olhando pro céu, e aí tudo muda, eu penso em você e eu...
A ciência confirma os fatos que o coração descobriu,
Nos seus braços sempre me esqueço de tempo/espaço e no fim
Tudo é relativo quando te fazer feliz me faz feliz.
E se a história for sempre assim, melhor pra mim...'
(Leoni)


(sim, ando muito apaixonada... Mas porque a gente sempre encontra tempo pra reclamar e quase nunca encontra pra dizer o quanto o outro te faz tão bem? Eu tô procurando dizer que o seu sorriso me faz sorrir, que ouvir de você os nossos sonhos faz tudo ter mais sentido, que sentir o toque da sua mão me dá força, que estar ao seu lado, simplesmente, me faz querer viver pra sempre, pra poder estar dentro da eternidade do nosso, o somente nosso, mundo. E se a história for sempre assim, melhor pra mim).

PS: Obrigada por esses 4 anos e meio!

(Música: Melhor para Mim - Leoni)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Doce Novembro

Fim de feriado e uma boa expectativa em relação a semana.
Não foi perfeito, mas foi quase! Eu estive com ele, ainda que passando mal, e no fim das contas, valeu tudo tão a pena, sendo assim, totalmente diferente do planejado!
Depois de tudo isso, não consigo parar de ouvir a música do Titãs, estou menos irritada, consegui não matar meu irmão e até estou menos eufórica pra chegar dia 14 e a Cris voltar.
Alguns amigos me cobrando posts, mas, desculpe, eu só sei escrever quando a coisa flui. Por enquando, por encomenda só sai pra editora mesmo.
Eu ia fazer um post sobre mudanças, mas o dia passou mais rápido do que eu contava e já está na hora de ir pra cama, então, o post fica super prometido pra amanhã!
Eu espero o melhor novembro sabe, espero dias ensolarados, muitos amigos, muitas conversas no msn, muito sorvete com Raissa, porque tô com muitas saudades disso.
Eu espero um doce novembro, cheio de tudo que puder ser eterno na lembrança, imortal.
Que venha novembro.

domingo, 1 de novembro de 2009

Porque eu sei que é Amor - Titãs


Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca.
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova.
Mesmo que você
Não esteja aqui
O amor está aqui
Agora.
Mesmo que você
Tenha que partir
O amor não há de ir
Embora.
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
Eu peço somente
O que eu puder dar.
Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta.
Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui comigo
Mesmo sem porque eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo.
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
Eu peço somente
O que eu puder dar...
Porque eu sei que é amor.
Eu sei que é amor.


(Porque nossa, como eu te amo sabe!! Até em dias como ontem, quando você me faz tanta raiva, porque é só você que sabe me fazer sorrir, mesmo depois de me fazer raiva. É só você que faz o céu sorrir até em dias nublados, é só você que me faz tomar sorvete de napolitano mesmo estando gripada, é só você! E você anda me mostrando tanta coisa, que eu sei que é amor. Eu sei.)

PS: Obrigada à minha madrinha de casamento, por me mostrar uma canção tão boa, tão simples e tão poética, como o meu amor!! Por essas e outras é que você é a madrinha!!
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